A Quaresma é um grande tesouro que os cristãos têm em suas mãos e é preciso retomar a consciência dessa realidade. Nessa perspectiva, a vivência de todas as práticas de piedade e do ritmo da liturgia não correm o risco de cair no automatismo.
“É um tesouro que tem muito a oferecer, pois nos leva a um testemunho de vida diferente. E é exatamente esse o desafio: vivermos o que somos, com autenticidade, sem fanatismos de qualquer gênero”, salienta o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa.
Ele destaca a objetividade da vivência cristã e o testemunho oferecido ao mundo como os aspectos primordiais desse Tempo do Ano Litúrgico, que também alcança sua concretização através das práticas de piedade – oração, penitência e caridade.
“O objetivo principal [das práticas] é equilibrar os impulsos do ser humano. No entanto, o verdadeiro sentido deste Tempo só será resgatado através de um efetivo processo de evangelização, só quando Jesus despontar como novidade. Aí sim pode-se falar em sacrifício, doação de si. A evangelização precisa ser a base de tudo”, afirma.
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