quarta-feira, 23 de março de 2011

Paraenses no Carnnegie Hall - NY

Música erudita com novo fôlego (Foto: Divulgação)Na terra do carimbó e do tecnobrega, batuta, violinos e sopranos parecem destoar em meio a um cenário tão informal e popular. Mas a verdade pouco conhecida é que o Pará é dono de uma tradição secular quando o assunto é música erudita, e vive um momento de resgate desse legado. “Aqui é o berço de vários dos maiores talentos eruditos do Brasil. Temos instituições que são referência e muitos dos nossos músicos alcançam destaque nacional e no exterior”, garante Joel Costa, da diretoria técnica da Fundação Carlos Gomes. Entre o elenco de artistas dessa nova safra, dois deles, o tenor Atalla Ayan e a pianista Marília Caputo, sobem hoje ao palco de uma das principais casas de música clássica do mundo, o Carnnegie Hall de Nova Iorque. Um feito inédito para o Estado. No repertório do dueto, mestres como Beethoven e Tosti dividem lugar com músicas bem conhecidas por aqui.

Entre o elenco de artistas dessa nova safra, dois deles, o tenor Atalla Ayan e a pianista Marília Caputo, sobem hoje ao palco de uma das principais casas de música clássica do mundo, o Carnnegie Hall de Nova Iorque. Um feito inédito para o Estado. No repertório do dueto, mestres como Beethoven e Tosti dividem lugar com músicas bem conhecidas por aqui. De férias em Belém, os músicos se conheceram e há dois anos se apresentam em casas americanas. “Marília faz doutorado em Nova Iorque, e anualmente, dez alunos são selecionados para tocar no Carnnegie Hall. Ela foi aprovada, e faria uma apresentação solo. Mas quando a professora escutou o trabalho do dueto, ela se encantou, abriu uma exceção, e nos convidou para a apresentação”, conta Atalla.

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